As slammers negras do século XXI

Edição: XIV - 2021

ID: 1525

Participantes:

• [VOLUNTARIO] - Pérsida Pereira da Silva | persidasilva@ifsul.edu.br
• [BOLSISTA] - Alice Barbosa Pereira | alicepereira.cm001@academico.ifsul.eedu.br
• [VOLUNTARIO] - Francine Lima dos Santos | francinesantos.cm267@academico.ifsul.edu.br
• [ORIENTADOR] - Sandra Beatriz Salenave de Brito | sandrabrito@ifsul.edu.br

Número de Registro: PD00201020/129

Campus: Camaquã

Nível: Ensino Médio

Área: Linguística, Letras e Artes

Temática: Multidisciplinar

Resumo

Uma das perguntas que sempre surgem na aula de literatura é por que temos tão poucas escritoras consagradas ao longo da história literária. Uma das respostas possíveis é que as mulheres sempre escreveram, mas nem sempre suas obras foram publicadas em seu nome. Atualmente, existe uma nova vertente da poesia contemporânea que são as batalhas de slams, em que cada poeta pode se inscrever livremente e declamar seus versos autorais, sendo avaliado por um júri. Essa modalidade é bastante conhecida nas redes sociais pelos jovens, e este trabalho buscou pesquisar e reunir poemas e biografias de mulheres negras e suburbanas do século XXI, por perceberem que essa voz nem sempre é notada. O objetivo principal foi criar um blog que apresenta os dados obtidos por meio de entrevistas realizadas virtualmente com as slammers, reunindo links para suas páginas pessoais, vídeos, organizando sua biografia e produção poética em um único espaço. Este trabalho catalográfico, em um primeiro momento, reunirá esse material tão vasto e disperso, além de pouco estudado pelo domínio acadêmico. Concomitantemente ao trabalho de diálogo com as poetisas, e organização do material para o blog, reunimo-nos mensalmente para estudar obras sobre a importância do feminismo e da negritude, de maneira que pudéssemos fundamentar o nosso trabalho. Concluída esta primeira fase, o projeto pretende iniciar, assim que as aulas presenciais retornarem, ações de ensino e extensão, fundamentadas na pesquisa, como organizar oficinas e campeonatos de slam no nosso Câmpus e em escolas públicas de Camaquã que demonstrarem interesse em conhecer e participar de um campeonato interescolar. Assim, diversos temas de complexidade social poderão ser debatidos, mas sempre partindo da necessidade da reflexão sobre essas vozes que tantas vezes foram silenciadas e desautorizadas.

Palavras-chave

slam;feminismo negro;literatura periférica

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