IMOBILIZAÇÃO DA DEXTRANSUCRASE PARA DESENVOLVIMENTO DE SUCO DE UVA FUNCIONAL


Edição: XIV - 2021

ID: 1427

Participantes:

  • [BOLSISTA] - Juliana Fiss Mackedanz | julianamackedanz.vg146@academico.ifsul.edu.br
  • [ORIENTADOR] - Lucas Dal Magro | lucasmagro@ifsul.edu.br

Número de Registro: PE06200620/025

Campus: Visconde da Graça

Nível: Ensino Superior

Área: Ciências Agrárias

Temática: Multidisciplinar


Resumo

Atualmente, é observado uma maior preocupação com a saúde e bem-estar pela população, o que também tem promovido maior consumo de alimentos e bebidas saudáveis. Aplicação enzimática, capaz de sintetizar compostos com propriedades prebióticas, vêm sendo alvo de muitas pesquisas no enriquecimento nutricional de bebidas. Apesar do grande potencial, as enzimas são geralmente afetadas pelas condições operacionais da indústria. Desta forma, o trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da imobilização enzimática sobre as propriedades catalíticas da dextransucrases para produção de suco de uva funcional. A enzima alvo do estudo possui a capacidade de sintetizar oligossacarídeos prebióticos, a partir de monossacarídeos do suco, estimulando o crescimento da microbiota intestinal benéfica e melhorando a saúde do hospedeiro. Inicialmente para a imobilização, a dextransucrase foi levemente oxidada para promove a abertura das moléculas de dextranas que ficam em sua superfície, criando grupos aldeídos que são capazes de ligar aos grupamentos aminos presentes nas esferas de quitosana (suporte de imobilização). Além disso, após a oxidação foi avaliado o recobrimento das enzimas imobilizadas com glutaraldeído para obter uma melhor ligação com o suporte. Os melhores biocatalisadores foram caracterizados em relação ao pH e temperatura ótimas de atividade, estabilidade térmica e reuso. O recobrimento com glutaraldeído apresentou um impacto importante na estabilidade das enzimas imobilizadas. Para a inativação térmica, os biocatalisadores foram incubados a 35 oC por 6h, as enzimas imobilizadas recobertas com glutaraldeído apresentaram 80% de atividade, enquanto a enzima livre apresentou somente 9% da sua atividade inicial. Além disso, após 10 ciclos de reuso as enzimas imobilizadas recobertas com glutaraldeído ainda apresentaram entorno de 20% da atividade. Os biocatalisadores obtidos não puderam ser aplicados no suco de uva devido a condição de restrição social impostas pela pandemia do coronavírus (COVID-19), mas os resultados parciais positivos demonstram um grande potencial para essa tecnologia.

Palavras-chave

Enzimas imobilizadas;Composto prebióticos;Suco de uva

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