A compreensão do conceito de realidade na Crítica da Razão Pura


Edição: XIV - 2021

ID: 1382

Participantes:

  • [VOLUNTARIO] - Fernando Nazario de Souza | fernandonazariomsp@gmail.com
  • [ORIENTADOR] - Evandro Carlos Godoy | evandrogodoy@ifsul.edu.br

Número de Registro: PE06200620/072

Campus: Sapucaia do Sul

Nível: Ensino Médio

Área: Ciências Humanas

Temática: Multidisciplinar


Resumo

Surgindo como ramificação do projeto de pesquisa intitulado “Kant e a aplicabilidade da matemática à experiência", o presente trabalho propõe-se a analisar o conceito de realidade a partir da obra de Immanuel Kant, A Crítica da Razão Pura. Metodologicamente, prezou-se pelo estudo da fonte primária, ainda que leituras complementares de fontes secundárias tenham sido oportunamente exploradas. A escolha do tema deve-se ao caráter fundamental da noção de realidade, na medida em que esta representa um aspecto nuclear do debate metafísico, bem como é tangenciada pela epistemologia kantiana, que em sua época agregou perspectivas inovadoras ao tópico. Concluiu-se que ao destacar as capacidades cognitivas do ser humano e a sua participação ativa na síntese de elementos que dão forma e conteúdo ao conhecimento, Kant limita a realidade ao resultado da afecção sensível. Sua doutrina filosófica sustenta que os objetos externos são apreendidos pelo aparato cognitivo sob a forma de fenômenos, representações destes objetos que repousam sobre capacidades subjetivas de percepção e pensamento. A realidade correspondente aos objetos pensados em si mesmos, independentemente da percepção, é declarada incognoscível pelo Idealismo Transcendental kantiano. Neste contexto, a famosa tábua dos juízos é central, pois dela é sistematicamente derivada a tábua dos conceitos puros do entendimento, os conceitos básicos que orientam a constituição de toda experiência possível. O conceito de realidade é acrescentado a esta tábua na classe de qualidade, ao lado dos conceitos de negação e limitação. Ao considerar a realidade como um conceito puro do entendimento, extraído da estrutura formal dos juízos, a atividade judicativa do sujeito é tida como algo precedente ao estatuto de qualquer realidade, de forma a submetê-la ao que é ordenado pelas capacidades da mente.

Palavras-chave

Kant;Conceito;Realidade

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