Dando voz às diferenças na escola


Edição: XII JIC - 2019

ID: 1188

Participantes:

  • [BOLSISTA] - Kai Krause Lacerda | kai.krauselac@gmail.com
  • [ORIENTADOR] - Renata Barbosa Porcellis da Silva | renatabps@gmail.com

Número de Registro: PE0506180818/064

Campus: Pelotas

Nível: Ensino Médio

Área: Ciências Humanas

Temática: Educação


Resumo

Reconhecendo a Escola como uma instituição formadora de sujeitos, que organiza e hierarquiza corpos diferentes, entende-se a necessidade de criar dentro deste ambiente, espaços e ferramentas de reorganização e resistência. É dentro da Escola que acontecem os primeiros contatos com as diferenças de raça, classe, sexualidade, corpos e gêneros. Mas as instituições escolares vêm falhando em orientar este contato de uma maneira positiva, reforçando estereótipos e reproduzindo estruturas de poder hierarquizantes e normativas, que fazem a manutenção das estruturas e dos modelos pré-concebidos que giram em torno do homem cisgênero branco e heterossexual. Foi buscando resistir a essas estruturas, acreditando que a educação possui grande potencial transformador e entendendo que a própria Escola precisa ser transformada, que o projeto “Visibilidade às diferenças na Escola” produziu um conjunto de livros didático-pedagógicos para serem utilizados em sala de aula, que abordam temáticas referentes a corpos dissidentes e grupos minoritários. Os materiais foram escritos à luz de referenciais feministas, dos estudos Queer e dos estudos raciais e anti-racistas que foram consultados em pesquisa bibliográfica. Buscou-se, também, a consultoria de estudantes componentes do Fora da Caixa - Grupo de pesquisa em educação, gêneros e sexualidades, que vivem as realidades abordadas, trazendo a vivência e a representação desses corpos por eles mesmos. Utilizando uma linguagem voltada para adolescentes entre 14 e 18 anos, os materiais, produzidos em formato e-book, tratam de questões importantes na vida de estudantes: diferença entre sexo/gênero/sexualidade/expressão, estereótipos de gênero, violência contra mulher, gordofobia, racismo, transgeneridades, lesbianidades, homossexualidades, heteronormatividade e vulva. Os livros escritos durante o projeto poderão ser utilizados pelos professores de maneira gratuita assim que publicados, tornando-se ferramentas flexíveis e interativas que podem gerar debates importantes na desconstrução de preconceitos, rumo à uma educação democrática, inclusiva e comprometida com a empatia.

Palavras-chave

Educação;Gêneros;Sexualidades

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