A ESTRUTURA DOS LIVROS DIDÁTICOS EM CINCO REFORMAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS: UMA REVISÃO PARCIAL DA LITERATURA

Edição: XII JIC - 2019

ID: 1131

Participantes:

• [BOLSISTA] - Deiviti Gustavo Moreira de Candia | deiviti.gmc@gmail.com
• [ORIENTADOR] - Maykon Gonçalves Müller | maykon.ifsul@gmail.com

Número de Registro: PE06180818/107

Campus: Visconde da Graça

Nível: Ensino Superior

Área: Ciências Humanas

Temática: Educação

Resumo

No contexto da educação pública brasileira, o PNLD é um importante programa do governo brasileiro criado em 1996, o qual visa distribuir materiais didáticos às escolas. No entanto, antes disso, esse recurso pedagógico já era utilizado em nossas salas de aula. Sendo assim, o presente trabalho objetiva, por meio da análise de artigos científicos, investigar quais eram as principais características estruturais desses materiais durante cinco diferentes reformas educacionais brasileiras. Ele é um recorte de uma extensa revisão de literatura que buscou abarcar os últimos vinte anos de publicações dos principais periódicos nacionais (A1, A2 e B1) na área de Ensino de Ciências, que culminou na produção de um artigo que será publicado em breve. Os materiais didáticos desenvolvidos durante a primeira reforma, que possui sua vigência de (1929-1941), não apresentam exercícios sobre o assunto; possuíam caráter enciclopédico e visavam à formação profissional do estudante e o preparo para o Ensino Superior. No segundo período (1942-1960), já começam a apresentar os conteúdos de forma contínua e acumulativa, elencando um capítulo específico para o estudo deste conteúdo; também destacam a observação como etapa mais importante da experimentação. No terceiro período (1961-1970), propõem exercícios e experimentos sobre assunto, deixando de ser apenas um material de consulta, tornando-se um material para o ensino técnico de conceitos científicos. No quarto período (1971-1995), se dá ênfase ainda maior à experimentação, tendo uma grande importância no desenvolvimento do conteúdo. Os livros desse período apresentam a possibilidade de erro e de modificações das hipóteses científicas. No quinto período (1996-2004), a experimentação não é utilizada como atributo maior para o desenvolvimento do conteúdo, passando a ser, assim como exercícios e exemplos, apenas complementar. Nesse contexto, podemos observar que as estruturas são diferentes em cada período e, conhecê-las melhor, também torna os docentes mais preparados para avalia-los.

Palavras-chave

Ensino de Ciências;Livro didático;Reformas educacionais

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