Edição: XII JIC - 2019
ID: 1119
Participantes:
Número de Registro: PE06180818/090
Campus: Pelotas
Nível: Ensino Médio
Área: Ciências Exatas e da Terra
Temática: Meio Ambiente
Os resíduos agroindustriais vêm cada vez ganhando mais importância no cenário dos poluentes ambientais, uma vez que o crescimento da população global leva ao aumento do volume de resíduos gerados, cujo descarte muitas vezes se torna custoso ou agressivo ao ambiente. Buscando contornar tais problemas e valorizar as biomassas resultantes do processo de beneficiamento do arroz, este trabalho avaliou a capacidade fungicida do bio-óleo gerado a partir da co-pirólise de uma mistura de lodo de efluente tratado do processo de beneficiamento e casca de arroz. Foram testadas duas fases do bio-óleo (aquosa e orgânica), duas classes de fungos (decompositores de cítricos e anemófilos), com dois métodos de exposição (difusão em disco e espalhamento sobre o ágar), duas concentrações de bio-óleo e, no caso dos fungos decompositores, três concentrações de inóculo. Os fungos decompositores foram obtidos a partir do micélio vegetativo presente em uma bergamota (Citrus reticulata) em putrefação e os fungos anemófilos foram coletados através da exposição das placas ao ar de dois ambientes (um depósito e um banheiro) por meia-hora. Os microrganismos foram cultivados em ágar batata dextrose acidificado com ácido tartárico estéril 10% até pH 4 e incubados a 35 ºC por 14 dias (decompositores) ou 27 ºC por 7 dias (anemófilos) em estufas sem ventilação ou incidência de luz. Os testes foram realizados em triplicata e acompanhados das provas em branco de cada fase. A fase aquosa do bio-óleo se provou ineficaz na inibição do crescimento das classes de fungos testadas, enquanto a fase orgânica apresentou resultado expressivo no primeiro teste (458,73% a mais que a inibição do solvente, em média), mas menor no segundo (107,87% e 101,13% a inibição do solvente).
Biomassa;Pirólise;Casca de arroz
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